domingo, 23 de setembro de 2018

Resenha: Estrelas Perdidas, Claudia Gray

Vamos lá. Essa é mais uma daquelas ocasiões em que eu estava procurando algo pra ler e acabei encontrando essa joia numa feirinha de livros do shopping.  Estrelas Perdidas, de Claudia Gray, é uma história fictícia ambientada no universo Star Wars, e que ocorre durante os acontecimentos de alguns filmes (não tenho certeza quais, pois não assisti todos).
Eu nunca pensei que fosse gostar tanto de uma história de Star Wars. Já tentei assistir os filmes (vi o episódio I, II e III) mas, pra ser sincero, não prestei atenção e acabei sem entender quase nada. E apesar de não ser um fã da série, sempre que via um desses livros de Star Wars eu tinha a curiosidade de saber sobre o universo do ponto de vista literário, e essa acabou sendo uma ótima experiência.
A história começa em Jelucan, planeta natal de Thane Kyrell e Ciena Ree, duas crianças que sonham em um dia poderem pilotar as enormes naves do Império. Ele vem de uma família mais rica, com um pai rigoroso e um irmão que já serve ao Império. Já Ciena é de uma família mais simples, mas que valorizam os costumes e tradições do planeta, mesmo jurando lealdade ao novo governo. Os dois se conhecem ao invadirem um hangar e é a partir daí que a amizade deles começa.
Pra mim, o relacionamento entre Thane e Ciena é a coisa mais preciosa desse livro, o ponto principal. É um romance que eu não esperava gostar tanto. A gente acompanha a história da vida deles, vê os personagens crescendo e aprendendo enquanto estudam para servir ao Império. Não é como em um amor a primeira vista, em que eles se encontram de repente e começam a se gostar. É algo muito maior. Passam a infância, adolescência e a vida adulta em contato um com o outro, mesmo que distantes em alguns momentos. Isso pra mim foi o melhor do livro, acompanhá-los por tanto tempo por entre as páginas, vendo tudo se desenvolver.
Outro ponto interessante são os conflitos. O fato de ele vir de família mais rica e ela mais pobre, e ela continuar servindo o império enquanto ele deserta e se junta a Aliança Rebelde. O relacionamento com os pais. O fato de Ciena querer manter o seu juramento, mesmo com tantas evidências negativas apresentadas pelo império. Thane se sentindo completamente impotente e descrente de que ele e Ciena vão sequer continuar juntos. É incrível, não há motivos pra não recomendar esse livro.
Enfim, foi uma leitura muito agradável e que valeu muito a pena. Não esperava gostar tanto desse livro e acabei me surpreendendo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Resenha: Fragmentados, Neal Shusterman

Como prometido estou de volta! E trouxe comigo uma resenha novinha em folha, que, como já devem saber, é sobre Fragmentados.
Vamos lá.
Eu peguei esse livro totalmente por acaso. Estava na livraria procurando algo legal pra ler e que não fosse muito caro e em meio a outros acabei escolhendo esse. Tanto pelo preço quanto pela sinopse, que foi a que mais me chamou atenção.
Fiquei realmente impressionado em como nunca tinha ouvido falar desse livro antes. Foi lançado em 2007 nos Estados Unidos, mas só agora em 2015 chegou ao Brasil pela editora Novo Conceito. A história tem essa pegada distópica e talvez isso tenha sido um fator que o trouxe para cá, mas enfim.
A sinopse dá poucas pistas do que pode acontecer na narrativa, dá apenas uma visão geral e simplificada da fragmentação e da missão dos fragmentários em fuga. Só. Um elemento bom para criar um suspense logo de cara, mas que acaba abrindo espaço demais para você criar altas expectativas. E isso aconteceu, mas não me decepcionei tanto quanto esperava.
O livro começa com uma narrativa diferente, em terceira pessoa e no presente, algo que nunca tinha visto e que foi estranho. Percebi que o autor estava cometendo alguns erros, como por exemplo, estava nos contando o que os personagens sentiam ao invés de nos mostrar. Uma narrativa assim tem tudo pra dar errado e foi aí que as expectativas começaram a cair.
Connor, Risa e Lev, os três personagens principais, se encontram por acaso e acabam se juntando para fugir dos Juvis, a polícia que persegue os fragmentários. Até ai tudo bem, mas os personagens começaram a se mostrar fracos, as motivações deles eram totalmente contrárias a de uma pessoa normal e os diálogos estavam um pouco forçados. Foi bem difícil achar que as coisas iriam melhorar. Mas melhoraram.
Do meio pro fim o livro da um salto de qualidade e passa a ser viciante. Acontecimentos e reviravoltas, mistérios e até um romance surgem com o passar das páginas. Novos personagens, muito mais interessantes que o trio principal, surgem e que fazem toda a diferença. Não que Connor, Risa e Lev não tenham mudado e crescido, pelo contrario, eles também mudam completamente durante a história e de uma forma boa. Personagens que antes eram bons e fracos se tornam mais fortes e com motivações mais agressivas, outros usam suas habilidades para sobreviver e ajudar o grupo e por ai vai...
Enfim, foi uma leitura leve e divertida, recomendo mais para quem está começando a gostar de ler e para quem gosta de um suspense e acontecimentos chocantes. E também recomendo se você está em um bloqueio de leitura, os capítulos curtos e a narrativa simples com certeza vão ajudar a sair disso.
Aliás, falando em cenas chocantes eu encontrei uma espécie de fan trailer do livro que mostra uma das cenas mais agoniantes de todo o livro. Clica ai e assiste :D



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Resenha: O Desafio de Ferro, Holly Black & Cassandra Clare

Olá, alguém que por algum acaso veio parar aqui nesse blog. Eu sei, eu sei. Não escrevo nada pra cá desde fevereiro (não precisa nem acompanhar o blog pra saber, é so ver o ultimo post aqui em baixo). 
Pois é, voltei pra mais uma resenha, a única coisa que sei fazer direito pra esse -saite-
Nota: Estou escrevendo isso no celular então a vontade de abreviar tudo é enorme, mas vou manter a norma culta por que isso é algo mais sério. Sério.
Enfim, vamos começar.
Eu li algo da Holly Black, finalmente! Sempre vi um monte de livros dela, mas nunca quis pegar algum pra ler. E eu nem ia comprar esse livro a princípio, eu só comprei por que estava de SETE REAIS na saraiva. Mano, o que acontece nas reuniões que fazem pra definir preço dos livros? (Se é que tem alguma reunião ou algo do tipo). Eu SEMPRE me surpreendo com os descontos inesperados, já falei disso aqui até, olha só.
Tive que levar. Apesar de não querer ler, eu ouvi coisas boas desse livro, já tinha até fãs da série por ai, fazendo eventos e tudo mais. Mas enfim, o que eu achei.
Esse livro foi bem rápido, mesmo lendo só um capitulo por dia (estava fazendo Camp NaNoWriMo então leitura fica de lado, ok?). E foi tão... Fraco.
Sério, eu esperava mais, beeem mais. Primeiro que nem tem um enredo emocionante ou uma aventura épica, tipo Percy Jackson. É só os garotos dentro daquela escola, conhecendo os arredores e fazendo umas coisinhas aqui e ali. Nada demais.
Não é que eu não gostei do livro, foi uma leitura divertida, fácil e que lembrou bastante Harry Potter, mas eu acho que poderia ter sido algo muito melhor.
Os personagens são normais, sem grandes coisas. Há o trio, uma espécie de Draco Malfoy, há o resto da turma do primeiro ano e os professores, chamados mestres. Bem Harry Potter mesmo. O que foi legal, sim.
Sério, eu queria uma grande aventura, algo que me deixasse mais fisgado, mas infelizmente não foi assim.
Somente o final, onde há reviravoltas, que me deixou empolgado, tanto que li uns cinco capítulos de uma vez só por causa daquilo.
Mas enfim, pra terminar, foi um livro bem introdutório, não houve aquela grande aventura (o que não foi bom pra um inicio de série), mas teve um grande cliffhanger para os próximos livros.
E mesmo havendo esse cliffhanger eu acho que não vou continuar a série. Terminei a leitura intrigado, mas sem nenhuma vontade de saber o que vai acontecer daqui pra frente. Só compraria a continuação se tivesse, de novo, por sete reais, mas isso é com os membros da reunião de preços da saraiva (risos). Não serio, só continuo se o preço estiver absurdamente baixo assim.
Enfim, até logo ma friends.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Resenha: Fragmento, Warren Fahy

Então, comprei esse livro quando tava na Bienal aqui de Fortaleza. Eu fui querendo comprar livros mais baratos, mas, como sempre, estavam com os preços normais e os que estavam um pouco mais baratos estavam em péssimas condições. Enfim, acabei comprando só um que foi Fragmento. Custou apenas dez reais e ainda bem que foi só isso.
Vejamos, o livro pela sinopse parece ser demais: uma ilha nunca antes explorada cheia de animais horrendos e sanguinários que foi encontrada por participantes de um reality show. Essa premissa é ótima, eu fui com altas expectativas. Mas acabei me decepcionando (como sempre).
O livro teria sido muito mais interessante se não tivesse sido puxado para o lado cientifico. Tudo bem, foi interessante saber como funciona as espécies e o bioma da ilha Henders, informações que foram dadas com muito embasamento científico por sinal (me senti numa aula de biologia). Tenho que dar parabéns ao Warren por criar espécies verossímeis, mas acaba bem por ai mesmo.
O enredo é fraco, os personagens são fracos, as cenas de ação parece que faltou sal, sabe? Não sei, eu não fiquei totalmente fisgado com essa historia. Talvez ele explorou demais as especies e a ciência por trás da ilha que acabou deixando o enredo promissor de lado. Eu gostaria de ter visto uma coisa mais leve, sem tanta preocupação em explicar cada detalhe daquele lugar. Mas enfim, foi isso que ele quis fazer, né.
Dei nota 2 de 5, no Skoob e acho que tá bom assim. Não foi ruim, mas não chegou perto de bom. Foi regular, bem regular.
Aliás, as ilustrações das criaturas são muito legais, ajudaram bastante a visualiza-los nas cenas. Acho que se não fosse por isso não ia nem conseguir imaginá-los, ai já sabem, né? Ia ser um desastre, ia falar mais mal ainda e etc.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Um textinho sobre o Natal!

A maioria das pessoas acorda na manhã de Natal com uma pilha presentes pra abrir (isso se não tiverem aberto os presentes no dia anterior). Já eu acordo com uma dor de garganta infernal. Pois é, é por esse tipo de coisa que eu sou obrigado a  passar. Não sei de onde isso veio e tenho medo de que seja alguma coisa que comi na noite anterior. Talvez a Coca Cola super gelada ou a farofa vencida que você compra no supermercado a 1,99. Enfim, se for por algo que comi nunca vou saber o que é por que, como sabem, na ceia de Natal você come tudo e mais um pouco.
Mas enfim meus caros, este post não tem nenhum propósito específico e não vai mudar nada na sua vida (assim como todos os outros posts desse blog), mas eu queria fazer algo especial e diferente pra postar nessa data tão especial... e diferente. É Natal! Vamos celebrar, juntar a família ganhar presentes e esperar o Papai Noel descer a chaminé (como se alguém tivesse uma chaminé). Vamos ser gentis com os estranhos e dizer "Feliz Natal!" pra moça do caixa do supermercado. É a magia natalina adentrando em nossas narinas espirituais.
Anyway, Feliz Natal! Seja feliz, leia bons livros, respeite as regras e olhe pros dois lados antes de atravessar a rua. Seja Nice e não Naughty, assim como o bom velhinho.

To bem assim agora

Olha eu realmente não sei por que eu to falando essas coisas. Talvez seja os efeitos colaterais pós-ceia ou pode ser simplesmente fruto da minha garganta inflamada. Enfim, deixa eu ir lá tomar um remédio porque acho que isso tá ficando sério. Feliz Natal, folks!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Resenha: O Bicho-da-Seda, Robert Galbraith

Ler esse livro foi como encontrar um amigo antigo, ou como comer uma comida que você não degustava a anos, ou até mesmo voltar a um lugar onde passou bons momentos. Sim, eu tava com saudades, muitas saudades do Cormoran Strike e da Robin Ellacott. Porque eles são demais.
Eu não me canso de dizer que os personagens criados pela J.K. Rowling nessa série de livros são a razão maior pra eu continuar lendo (não que o enredo seja ruim, longe disso). Sério, eu nunca vi coisa parecida. Tenho certeza que esses personagens existem de verdade, não é possível.
Mas enfim, O Bicho da Seda foi melhor que O Chamado do Cuco. Pode ser porque o enredo estava melhor mesmo ou porque já restava acostumado com o estilo de escrita dela, não importa foi melhor.
Se você ler a sinopse, vai saber basicamente como é o enredo do livro. Outro caso e outros suspeitos. O caso agora não tem nada a ver com gente rica e famosa, tem a ver com escritores e derivados, um fato que realmente gostei.
Enfim, mais uma vez somos levados a uma vasta gama de suspeitos, cada um com sua peculiaridade. O livro foi bom do começo ao fim, J.K. Rowling soube me deixar confuso dessa vez. Achava que era uma pessoa, mas depois achava que era outra etc. E eu gostei de ser enganado.
Eu peguei este livro pra ler com uma ansiedade muito grande e com altas expectativas. Queria saber como ficou a vida deles, principalmente a do Cormoran, depois do caso de Lula Landry e, felizmente, tudo foi como eu esperava, e até melhor.
Só sei que depois de mais outro romance protagonizado pelo Cormoran eu posso afirmar que J.K. Rowling merece o posto de escritora mais poderosa do mundo. Ela sabe o que faz.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Da Terra à Lua!

Calma, o post hoje não é sobre o livro do Júlio Verne, mesmo que o título seja uma alusão a ele mesmo. Na verdade, o post de hoje é sobre filme (é, eu não sei por que eu to falando de filme ao invés de livros), MAS sobre um filme específico. Nada mais, nada menos do que o PRIMEIRO FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA DA HISTÓRIA! Demais, não?
Pois é, Viagem a lua (agora entende a alusão), de George Meliés foi considerado o primeiro filme de ficção científica da história não só porque os personagens vão para a lua, mas também porque encontram aliens lá. Estranho, é.
O filme é tão antigo e tão toscamente feito que me dá agonia, mas ao mesmo tempo eu achei divertido e até mais interessante que Gravidade. Ah, por favor, eles RESPIRAM NORMALMENTE na lua, isso é mais interessante do que ver uma mulher desesperada tentando voltar para terra. No Viagem a Lua eles simplesmente pulam da lua e voltam pra terra. Muito simples.
Enfim, não vou mais falar nada sobre o enredo quero que você assista por si próprio. SE LIGA: https://www.youtube.com/watch?v=leXpc2vBG-w
O cara que subiu o vídeo pro You Tube explica coisas interessantes sobre a história do filme (não to falando do enredo). Assiste lá, por que acabei descobrindo o filme pelo canal dele então ele merece mais crédito do que eu.


Ah e se você leu ou viu o filme A Invenção de Hugo Cabret pode ter notado a referencia que faz ao filme. Eu, que vi só o filme, lembro que o autômato desenha a lua com o foguete preso no olho, assim oh: 

                                                                
                                                           E isso é muito legal. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O palíndromo mais legal do mundo

Engraçado que até o 'S' tá ao contrário
Olá pessoas da internet! Aqui estou eu escrevendo mais outro post e, incrivelmente, não é outra resenha, fique tranquilo. Dessa vez decidi trazer algo mais rápido e legal! Eba!
Pra começar vou te dizer uma coisa: eu detesto gramática. Eu nunca consigo lembrar de nada daquelas paradas de verbo transitivo, intransitivo direto, indireto etc. Eu acho um saco, porque sempre esqueço (ou porque nunca aprendo). Mas enfim, há uma coisa peculiar na gramática, que sempre fico fascinado quando vejo. Sim, acertou é o tal dos palíndromos.
Pode ser só de uma palavra, como: arara, ou em uma frase: a base do teto desaba. O lance é que se você lê da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda a frase continua a mesma (aposto que já sabia como funcionava). MAS é ai que vem o motivo desse post. Eu te apresento o palíndromo mais legal do mundo. O Quadrado de Sator, este mesmo que está aqui em cima.
Sim, isso é um palíndromo e bem antigo por sinal. Está em latim e só funciona se tiver assim mesmo, nada de tradutor.
ANYWAY, como se lê isso?
De qualquer forma, de baixo para cima de cima para baixo de um lado para o outro, NÃO IMPORTA! Dá pra ler de todo jeito, pode tentar. Você começa com SATOR, depois AREPO, TENET, OPERA, ROTAS. Não é demais?
Pois é, esse quadrado mágico foi encontrado em diversas partes da Europa, quando os arqueólogos iam lá explorar as ruínas. Imagina que legal encontrar isso depois de milhares de anos? Eu tiraria uma foto pra postar no Instagram.
Enfim, você pode estar se perguntando o que significa SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS e pra facilitar a sua vida eu pesquisei no Wikipédia (claro) e há um trecho ali que tenta explicar o significado desse misterioso palíndromo. CHECK IT OUT:
É difícil estabelecer com certezas o significado literal da frase composta por estas cinco palavras, já que o termo AREPO não existe estritamente na língua latina. Algumas conjecturas sobre esta palavra levam à tradução, com sentido pouco claro, como “o semeador, com o seu carro, mantém com destreza as rodas,” da qual se tenta tirar algum sentido através da referência a um semeador como citação de um texto dos Evangelhos. Se se pensar que o termino AREPO é o nome próprio de um misterioso semeador, chega-se à tradução: “Arepo, o semeador, mantém com destreza as rodas”, o que parece aludir a práticas agrícolas.
Taí a tentativa de tentar entender o que isso significa. Mas, pra mim, não importa o significado porque o quadrado já é demais por si só. Enfim, era só isso mesmo que eu queria falar por hoje. Obrigado por ler esse post e vá mostrar isso pros amigos, o mundo precisa saber quem é Arepo! Seja feliz!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Resenha: Gregor e a Segunda Profecia, Suzanne Collins



Olha já faz tanto tempo que não posto nada aqui que quase esqueci como que mexe nas coisas. Mas, então, decidi fazer uma resenha pra postar aqui, por que as vezes sinto saudades do meu espaço internético que não seja as redes sociais. Enfim.
A resenha a seguir é do último livro que li, Gregor e a Segunda Profecia, como o título já diz. Eu o li bem rápido e foi uma leitura muito boa por sinal. Divertidinho, até.
Como o titulo já diz, de novo, é a segunda profecia e, consequentemente, houve a primeira que se passa em Gregor, O Guerreiro da Superfície (lido em 2012, é, eu não lembrava de quase nada) e eu o terminei sem nenhuma intenção de continuar com a série. É uma daquelas séries que você continuaria mas que não quer comprar os livros, entende?
Mas daí, você pergunta, o que te levou a comprar a continuação se você nem tava querendo ler? Eu lhe respondo com uma única palavra: PREÇO.
NOVE E NOVENTA. NA SARAIVA.
Eu tinha que levar. Sério. Qualquer livro que esteja por nove e noventa você se sente na obrigação de levar (ok, brincadeira, não é não).
ANYWAY, como eu já tinha lido o primeiro eu pensei: por quê não?
Pois é, eu comprei (junto com O Bicho da Seda, que era o que eu tinha a intenção de comprar antes de entrar na livraria), e agora que terminei eu fiquei tipo: por que eu não quis continuar essa série?
É tão legal, tão divertida, lúdica etc, parece um Harry Potter ou Percy Jackson debaixo da terra e ao invés de monstros ou bruxos maus temos os ratos, ihups!
A trama segue os acontecimentos do último livro, que na cronologia da história acontece 6 meses depois do primeiro. Gregor prometeu nunca mais voltar pro subterrâneo, mas, obviamente, ele volta, só que contra a sua vontade. Acontece que as baratas (que nunca vou me acostumar com elas estando do lado do bem) sequestram a irmazinha dele, a Boots. O garoto fica desesperado e a única alternativa que ele tem é ir atrás dela.
Daí, depois de muita terra pra baixo, ele volta para Regália, a terra dos regalianos (sério, Lucas?). Eu particularmente gosto de Regália, queria ir um dia lá. Só não entendo como eles iluminam todo aquele lugar, tudo bem tem as tochas, mas, sei lá. Enfim. Ele acaba descobrindo que um rato branco chamado Bane ameaça a existência do subterrâneo, e que só ele pode matar este rato.
Há uma nova profecia, a Profecia da Perdição (Prophecy of Bane, em inglês faz mais sentido, é) que fala exatamente isso, que coisas ruins acontecerão e que só Gregor poderá matar Bane. Com isso em mente, Gregor, alguns de regalianos, uma barata, um rato, um bebê e morcegos embarcam (literalmente) nessa missão. A bordo de dois barcos o grupo tem que seguir pelo Caminho D´Água para encontrar Bane e matá-lo.
Apesar de não lembrar quase nada que acontece no primeiro livro, eu consegui ler normalmente o segundo. A leitura é boa, rápida e fácil. Há bastante aventura, ação e mistério, e até algumas cenas engraçadinhas. A última parte foi a melhor, sério, quando a autora começa a revelar umas coisas você fica tipo: WHAAAAAT. Eu gostei mais ainda do livro depois desse final.
Enfim, eu fiquei super ansioso pros próximos, depois desse eu tenho certeza de que vou terminar a série (são cinco livros no total, se ficou curioso/a).
E, como sempre, Suzanne Collins continua sendo a mestra dos cliffhangers nos finais de capítulos.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Resenha: Legend, Marie Lu

Legend se passa em uma América do Norte futurística, onde o país agora é dividido entre a República da América e as Colônias, que lutam constantemente entre si. Mesmo com essas duas partes do país, ficamos apenas a par de uma, a República, onde a história se desenrola.
O livro é contado em primeira pessoa pelos dois personagens principais, o Day e a June. Day é o criminoso mais procurado da República, sua ficha criminal é longa e repleta de crimes contra as autoridades.  Já June é a garota prodígio, conta com notas altas em seus testes e com habilidades únicas.
O destino dos dois acaba se encontrando por um acontecimento chocante. O irmão de June foi assassinado e Day é o principal suspeito de cometer o crime. Apesar de ninguém saber exatamente como é a aparência de Day, June entra em uma missão para conseguir pegá-lo e punir pelo o que ele fez.
Quando peguei Legend pra ler, estava com altas expectativas, esperava um livro incrível e que me surpreendesse. Mas não foi bem assim... Não que o livro seja ruim, pelo contrário, a autora conseguiu fazer um livro curto, mas satisfatório. Porém, achei que faltava alguma coisa. O livro não me surpreendeu como em Jogos Vorazes ou Maze Runner e era isso que eu achava que o livro ia trazer.  
As cenas de ação são boas (tem umas cenas bem loucas), as descrições são ágeis e diretas, a autora conseguiu definir bem o ponto de vista dos dois personagens, de modo que não me perdi nenhuma vez durante a leitura e também há um toque de mistério, que sempre deixa as coisas um pouco melhores. Mas mesmo assim não me surpreendeu da forma que eu queria, não mesmo. Talvez, quem sabe, nos próximos dois livros, Prodigy e Champion, a coisa dê uma melhorada e a autora explore mais desse universo, que é bem interessante, por sinal (queria saber mais sobre as Colônias).
Li muitas resenhas de Prodigy que aclamam a sequencia e dizem que a escrita da autora dá uma melhorada. Eu espero que sim, mas não vou me animar muito não por que com Legend foi a mesma coisa e não correspondeu minhas expectativas.

Uma coisa engraçada que aconteceu foi que a série agora passou da Prumo pra Rocco, eles vão republicar Legend e Prodigy e lançar Champion com o novo selo. Vou ficar com a estante um pouco bagunçada (já que organizo por editora), mas não tem problema : ) Olha só as capas com o novo selo: